
Reconexão e Recomeço: Psicoterapia intercultural para quem vive a solidão nas transições de vida e deslocamentos identitários.

Método E.R.A.
Escuta, Reconexão e Ancoragem
Segundo a OMS, aproximadamente 1 em cada 6 pessoas no mundo vive solidão ou isolamento social significativo. Organização Mundial da Saúde+1 Essa condição não é apenas emocional – ela está associada a maiores riscos de depressão, ansiedade, doenças cardiovasculares e aumento da mortalidade. Departamento de Saúde e Serviços Humanos+1
Em um cenário de migrações, recomeços, rupturas identitárias e mudanças de vida, a solidão assume contornos ainda mais complexos. Por isso, meu foco terapêutico é a solidão como eixo central dos atendimentos.
Com o Método E.R.A. – Escuta, Reconexão e Ancoragem, ofereço uma abordagem clínica sólida que une psicanálise, EMDR e psicologia intercultural para trabalhar esse desafio profundo.
Se você vive uma transição e sente o peso da solidão, aqui encontra escuta, método e caminho.

Superando traumas e fortalecendo pessoas em transição

Psicanálise e Psicologia Intercultural:
Quando o luto migratório aparece na vida.
Migrar pode despertar dores silenciosas que muitas vezes não são compreendidas de imediato. Esses sintomas não surgem por acaso: tanto a psicanálise quanto a psicologia intercultural ajudam a compreender de onde vêm.
🔹 Na língua
👉 Psicanálise: Freud mostra em Totem e Tabu que a língua materna funciona como um “totem psíquico”, ela nos liga às origens e à intimidade. Silenciar essa língua é como perder a própria voz, rompendo com um elo inconsciente de pertencimento.
👉 Psicologia intercultural: a perda da língua é um dos sete lutos migratórios (Achotegui). Falar o idioma de origem pode gerar vergonha ou medo de rejeição, fazendo com que a mulher sinta que não pertence plenamente a lugar nenhum.
🔹 Nos costumes
👉 Psicanálise: os rituais familiares funcionam como sustentação do eu, repetição que dá segurança e significado. Quando esses rituais desaparecem, surge o vazio simbólico e afetivo, vivido como perda da identidade.
👉 Psicologia intercultural: a perda dos costumes cotidianos é também um dos lutos migratórios. A ausência de pequenas práticas (como o almoço de domingo) evidencia a ruptura entre passado e presente, reforçando o desenraizamento.
🔹 Na rede de apoio
👉 Psicanálise: o pertencimento a um grupo é estruturante do eu. Em Freud, o clã totêmico dá proteção e reconhecimento. Sem esse clã, a mulher revive fantasias de abandono e solidão primária.
👉 Psicologia intercultural: a ruptura das redes sociais é outro luto migratório fundamental. Perder a rede de apoio significa perder espelhos de identidade, ninguém mais a reconhece como “filho(a), vizinho(a), irmão (irmã)”, apenas como estrangeira.
✨ Integração clínica
Essas experiências mostram que o luto migratório é, ao mesmo tempo:
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inconsciente (perdas simbólicas ligadas à história familiar, à voz, ao lugar de pertencimento),
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e concreto (ruptura cultural, redes sociais, língua, rituais).
👉 Ao integrar psicanálise e psicologia intercultural, é possível ajudar a mulher a nomear essas dores, elaborar os lutos simbólicos e reconstruir novas formas de pertencimento, sem apagar sua história.
EMDR, Psicanálise e Psicologia Intercultural adaptadas à sua história
Minha abordagem integra:
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EMDR online: para reduzir a intensidade de memórias traumáticas e fortalecer recursos internos
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Psicanálise: para identificar e transformar padrões inconscientes
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Práticas de consciência profunda: para reconectar corpo e mente no presente
Com essa integração, é possível:
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Tratar ansiedade, insônia e sintomas do trauma migratório
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Reduzir lembranças dolorosas que impactam o presente
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Recuperar autoestima e identidade após mudanças de vida
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Criar um novo senso de pertencimento mesmo longe de casa
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Preparar-se emocionalmente para novos recomeços
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Autoestima baixa
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Autoimagem distorcida
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Traumas da infância
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Solidão emocional
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Vínculos afetivos disfuncionais
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Ansiedade e autocrítica
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Sensação de não pertencimento
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Padrões repetitivos de relacionamento